Onde há livros, há vida. Vocábulos que se completam com o mover dos lábios, com o flexionar dos olhos, o respirar ofegante, a junção de todos os sentidos em função de um mesmo verbo: ler. O livro é um órgão essencial, a biblioteca é o corpo onde, ao entrarmos, ressuscitamos. Um mundo mágico está a sua espera, um mundo onde uma simples menina pode se tornar rainha e detentora de vários poderes sobrenaturais, onde os livros são capazes de falar, onde guerras são causadas por motivos puramente literários. Esta é Ameth, a nação que tem em seu poder a Biblioteca Kalleph, a Imensurável.
Uma biblioteca que comporta todos os livros de todos os possíveis universos, livros que falam como pessoas normais e detêm poderes jamais imaginados! Kalleph é o que podemos chamar de uma grande utopia literária, e Lizie é a única capaz de deter todos esses poderes. Ela deve se preparar logo, porque as batalhas irão começar!
Fooghar, o reino inimigo, busca de todas as formas deter o poder de Kalleph, mas para isso, eles precisam decifrar os segredos do Livro Supremo. Lizie é a única com pureza o bastante para tal.
Durante uma batalha épica entre os dois Reinos, Ameth X Fooghar, Jhuf Wheypho, Mestre de Ameth desaparece misteriosamente. Para onde teria ido?
Kol Swoo, Mestre de Fooghar consegue infiltrar um espião em Ameth. Coisas estranhas começam a acontecer. Todos culpam Lizie. Então, a sua única saída é fugir. Sua ideia é formar um exército, será que ela conseguirá voltar para salvar Ameth das mãos de Fooghar? O que acontecerá com a Biblioteca Kalleph? E mais! Quem será o espião? - DESCUBRA!


Resido em Rolim de Moura, cidade situada no Estado de Rondônia. Sou acadêmica do curso de Pedagogia.
Sei que estou a meio metro do que serei, do que almejo, do que alcanço todos os dias. Estou a centímetros do que fui e do que fiz. Essa espera que compõe o meu sangue só poderá ser escrita num papel esmagado trinta e três vezes pelas minhas mãos.
A vida é uma grande espera por aqueles momentos incríveis que se foram, também é a ansiedade pela mudança. Por isso, quando ficamos num canto quietos e pensativos, as primeiras lembranças que temos são das pessoas maravilhosas que passaram por nossas vidas, livros mágicos que lemos, palavras genialmente ditas, e besteiras, ah, elas nunca faltam. Somos formados pela vontade incessante de querer voltar e voar. Coisas boas nos causam isso. E também nos feri, faz-nos sentir dores, estas, tão fortes, que sempre iremos querer senti-las mais e mais, isso se chama saudade. A morte nos faz sentir saudade, coisas imortais também. Nunca nos daremos por satisfeitos, e nem podemos, pois é isso que dá algum sentido à nossa existência.
Não espere que a vida lhe traga sentenças prontas, nem um alfabeto inteiro para escolher. Cada um cultivará as dores que lhe convém. Os poetas costumam produzi-las, neles habita o dom de olhar às estrelas e ver apenas o brilho, sem influência de qualquer outra característica. Para eles nada vale a forma, se é grande ou pequena, gorda ou magra; o que vale é apenas o que elas podem entregar à sua alma. Os poetas vigiam a alma. Quando os lemos, eles nos deixam vagar para além da magia. É por isso que existe a literatura, para conduzir a alma até a magia.
Nasci para produzir magia, portanto, sempre serei uma feiticeira e não haverá Inquisição que conseguirá queimar-me.




Em manuntenção.



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