Olá caros amethianos, como vão?
Hoje trago para vocês um vídeo de 7 minutos, bem curtinho. Algo para entretê-los. O vídeo é fascinante, acredito que vão gostar!
Na descrição do vídeo, este que foi postado lá no YouTube, está do seguinte modo:
Desde o começo, lá nos anos 90 do século passado, a Pixar nos dá um belo motivo para chegar nos cinemas uns minutos mais cedo. Um curta-metragem é exibido antes de seus longas. E com "Valente" não seria diferente, sendo precedido por "La Luna".
Mais singelo impossível: temos um barco com três pessoas. Um senhor de idade, um adulto e uma criança. O começo já dá o tom da história, ainda que algumas belas surpresas estejam guardadas. Tanto o idoso quanto o adulto usam bonés e a criança está recebendo o seu primeiro. É sinal de sua iniciação nos negócios dos adultos, mas também é o primeiro motivo de discórdia, já que um acha que o boné tem que ser usado baixo, enquanto o outro, alto.E assim vai seguindo a bela narrativa, com o menino ora imitando os trejeitos daquele que se presume ser o pai, ora o do pretenso avô. Mas quando um problema surge, e nem os métodos dos dois mais experientes conseguem resolvê-lo, e é a inocência e criatividade da criança que irá abrir caminho (ao mesmo tempo em que descobre que o bacana mesmo é usar o boné virado para trás).A metáfora é muito forte e faz um belo paralelo com o próprio "Valente", já que o longa também é focado em questões de hereditariedade, tradição e quebra de expectativa na linhagem. Mas, ao mesmo tempo, fica claro que, não importa como o trabalho é feito, ele precisa ser feito. E que é essa tradição, muito acima da forma, que funciona como laço entre os três. Como se vê no final, o mundo precisa deles.Por isso fica muito clara a mensagem de "La Luna" e, logo, a de "Valente": é preciso reverenciar a história, mas é preciso que os jovens encontrem seu próprio caminho.
Assistam! Contem-nos o que achou!! :)


Resido em Rolim de Moura, cidade situada no Estado de Rondônia. Sou acadêmica do curso de Pedagogia.
Sei que estou a meio metro do que serei, do que almejo, do que alcanço todos os dias. Estou a centímetros do que fui e do que fiz. Essa espera que compõe o meu sangue só poderá ser escrita num papel esmagado trinta e três vezes pelas minhas mãos.
A vida é uma grande espera por aqueles momentos incríveis que se foram, também é a ansiedade pela mudança. Por isso, quando ficamos num canto quietos e pensativos, as primeiras lembranças que temos são das pessoas maravilhosas que passaram por nossas vidas, livros mágicos que lemos, palavras genialmente ditas, e besteiras, ah, elas nunca faltam. Somos formados pela vontade incessante de querer voltar e voar. Coisas boas nos causam isso. E também nos feri, faz-nos sentir dores, estas, tão fortes, que sempre iremos querer senti-las mais e mais, isso se chama saudade. A morte nos faz sentir saudade, coisas imortais também. Nunca nos daremos por satisfeitos, e nem podemos, pois é isso que dá algum sentido à nossa existência.
Não espere que a vida lhe traga sentenças prontas, nem um alfabeto inteiro para escolher. Cada um cultivará as dores que lhe convém. Os poetas costumam produzi-las, neles habita o dom de olhar às estrelas e ver apenas o brilho, sem influência de qualquer outra característica. Para eles nada vale a forma, se é grande ou pequena, gorda ou magra; o que vale é apenas o que elas podem entregar à sua alma. Os poetas vigiam a alma. Quando os lemos, eles nos deixam vagar para além da magia. É por isso que existe a literatura, para conduzir a alma até a magia.
Nasci para produzir magia, portanto, sempre serei uma feiticeira e não haverá Inquisição que conseguirá queimar-me.




Em manuntenção.



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