Música: um sentir profundamente!
Olá amethianos!
Como vocês sabem, a música, assim como a escrita, é uma arte que envolve mente e espírito; que abraça o íntimo, o que por vezes não pode ser feito por nenhum ser humano.
Para escrever, ouço somente música clássica. Não, eu não sou cult, mais inteligente ou o caralho a quatro só porque ouço esse tipo de música. Na verdade, música não define caráter de ninguém, muito menos capacidade intelectual.
A música clássica me proporciona uma tranquilidade que não encontro em outro lugar senão nela. Ela me permite ser silêncio, e quando escrevo o que mais preciso é, sobretudo, ouvir o meu silêncio.
Escrita não é pressa, é paciência. A pressa sempre foi inimiga do escritor. Se não for para sangrar, de que adianta escrever? Escrever é ferida aberta, dor, sofrimento, redenção. Mas é claro que esse tipo de discernimento não lhe abraça como o vento, ele vem com a experiência, com o sentir profundamente.
Para, talvez, ajudá-los a sentir profundamente, deixo essas duas playlists minhas do Spotify (a segunda é uma playlist de algumas das minhas canções preferidas, não necessariamente clássicas).
1. Escrita do livro - Pâmela Filipini
2. Escrevinhadora
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Resido em Rolim de Moura, cidade situada no Estado de Rondônia. Sou acadêmica do curso de Pedagogia.
Sei que estou a meio metro do que serei, do que almejo, do que alcanço todos os dias. Estou a centímetros do que fui e do que fiz. Essa espera que compõe o meu sangue só poderá ser escrita num papel esmagado trinta e três vezes pelas minhas mãos.
A vida é uma grande espera por aqueles momentos incríveis que se foram, também é a ansiedade pela mudança. Por isso, quando ficamos num canto quietos e pensativos, as primeiras lembranças que temos são das pessoas maravilhosas que passaram por nossas vidas, livros mágicos que lemos, palavras genialmente ditas, e besteiras, ah, elas nunca faltam. Somos formados pela vontade incessante de querer voltar e voar. Coisas boas nos causam isso. E também nos feri, faz-nos sentir dores, estas, tão fortes, que sempre iremos querer senti-las mais e mais, isso se chama saudade. A morte nos faz sentir saudade, coisas imortais também. Nunca nos daremos por satisfeitos, e nem podemos, pois é isso que dá algum sentido à nossa existência.
Não espere que a vida lhe traga sentenças prontas, nem um alfabeto inteiro para escolher. Cada um cultivará as dores que lhe convém. Os poetas costumam produzi-las, neles habita o dom de olhar às estrelas e ver apenas o brilho, sem influência de qualquer outra característica. Para eles nada vale a forma, se é grande ou pequena, gorda ou magra; o que vale é apenas o que elas podem entregar à sua alma. Os poetas vigiam a alma. Quando os lemos, eles nos deixam vagar para além da magia. É por isso que existe a literatura, para conduzir a alma até a magia.
Nasci para produzir magia, portanto, sempre serei uma feiticeira e não haverá Inquisição que conseguirá queimar-me.




Em manuntenção.



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